quinta-feira, 15 de outubro de 2015

nu1/4 ATÉ ONDE QUEM NÓS SOMOS SE DIFERE DO QUE QUEREMOS SER?


A imensidão do universo cabe todos nós. Cabe nossas vontades, aspirações e até mesmo os nossos sonhos (conceito abstrato, eu sei!). São três da manhã. O despertador está ajustado para tocar as 10:40. Num quarto. Tudo se resume a isso: eu, num quarto. Desde pequena, sempre que fazendo algo que eu considerasse estranho, pensava comigo "ah, mas deve ter milhões de pessoas no universo fazendo a mesma coisa!". Mas quanta maturidade para uma menina de apenas 10 anos (ou menos). E era sempre lá. No quarto. Mudava o quarto, eu continuava a mesma. Então, qual o segredo? Qual o mistério que se abrigava naquele relacionamento íntimo entre a menina e o lugar no qual ela se sentia ela? De vez em quando, nos fazemos questionamentos que, para serem respondidos, temos que envolver outras pessoas. É como se fosse um experimento. E eu, preciso de método, pesquisa e comprovação. Tá curiosx? Me pergunte, e participe.

domingo, 4 de outubro de 2015

TARANTINO E REPRESENTAÇÃO FEMININA

Olá, pessoas! Tô tentando escrever umas coisas mais diferentes, com mais regularidade, tô amando! Espero que vocês gostem também! :)


Ultimamente, tenho me irritado um pouco com as conceituações e os limites do movimento feminista. Se econtrar algum traço de radicalidade, é reflexo disso. Todas sabemos - ou deveríamos saber - que o conceito "feminismo" não cabe nem 1/10 da luta que circula em volta dele. Não estou aqui para falar que Tarantino é feminista, que apoia o movimento, que pensou em apoiar as mulheres na hora de dirigir seus filmes. Pelo contrário, estou aqui para mostrar o quanto o trabalho de alguém pode se mostrar mais eficaz que sua falação sem fim sobre um conceito que não pode ser totalmente aplicado em todos os níveis sociais (um salve para a Meryl e seu humanismo rs).

Esse texto não é uma resenha, não é uma crítica, não é nem um estudo profundo. Esse texto tem apenas a função de discorrer sobre um assunto que veio na minha cabeça enquanto assistia pela milésima vez, um dos meus filmes preferidos, Kill Bill vol. 1. Se você é desses chatinhos metidos a bff do Taranta, não se decepcione, por que aqui não falarei dele, de suas influências, dos influenciadores dele e afins. Estou aqui para ressaltar um ponto em comum de algumas obras dele, que não necessariamente seja importante para você, mas é para mim e pode ser para outras pessoas também. Também posso soltar alguns detalhes do filme, então, se você não assistiu/não quer saber, não leia.

Bom, não é novidade para quem é acostumada com os filmes do Tarantão que ele preza por uma relação entre o personagem criado por ele e os atores que ele escolhe para viverem os personagens. A própria Uma Thurman, mesmo, teve participação na criação da Noiva e em várias cenas importantes, inclusive, a inicial do casamento/tiroteio. A Uma também não foi escolhida atoa, toda o roteiro do filme foi escrito para ela atuar. Enfim, como isso mostra uma diferenciação do Quentin Tarantino em relação aos outros diretores que também escrevem para mulheres?


Vou tentar fazer uma lista para organizar melhor minhas ideias.

1º Filmes de ação

Os filmes tarantinescos não são para todos. As influências que ele traz de trash, blaxploitation, western spaghetti e em Kill Bill, principalmente, filmes asiáticos de kung fu e samurais, não é qualquer um que se agrada. Não é filme para "mulherzinha", usando um termo 3ª série. Entretanto, a partir do momento que ele coloca a personagem central (e todas as suas inimigas) como mulheres fortes, independentes e capazes de lutar fodásticamente, ele dá voz para quem não costuma ter muita em filmes populares (que circulam em hollywood).

2º É uma vingança

A narrativa toda gira em torno de uma vingança pessoal de Beatrix Kiddo. Ela sofre uma tentativa de assassinato, no seu casamento, grávida,  pelos seus ex-colegas do "Deadly Viper Assassination Squad" que são comandados por Bill. Enfim, omitindo detalhes para entendimento da essência. Toda a vingança dela e cada luta que se desenvolve mostram o empoderamento de uma vingança feminina, principalmente por sua criança, quem ela acha não ter sobrevivido (PÃAAA).


Queria escrever 3, mas acho que esses dois deram conta. Lembrando que eu estou falando de Kill Bill, mas outros filmes também mostram que o Quentin não liga de empoderar mulheres e suas lutas por espaço no cenário de produção de filmes. Death Proof é tão empoderador que poderia facilmente ter sido escrito por uma mulher, Jackie Brown traz a Pam Grier que simplesmente arrasa (apesar de muita gente não curtir o filme, por outros motivos) e até mesmo em Bastardos Inglórios podemos ver a força do papel da dona do cinema (que também deseja vingança) e a atriz-espiã.

Outra coisa, super curiosa, mas sem conexão nenhuma com o tema do post (além de ser sobre Kill Bill): vocês sabiam que a atriz fofa que interpreta a BB (filha da Noiva e Bill) é brasileira? Olha que orgulho! hahahahahaha

Se você não tinha pensado nos filmes do Tarantino por uma perspectiva feminista, vale a pena fazer uma pesquisa no migo googs e ler a respeito. Tem muito material interessante, produzido por mulheres e amantes do cinema como forma artística, principalmente.


Não se esqueça de comentar no post, se tiver alguma cena favorita de algum dos filmes que citei, que demonstrem essa força feminina, deixe nos comentários, vou adorar ver a opinião de vocês!

Mil bjs

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

FALOCENTRISMO E A REPRESSÃO DA NUDEZ FEMININA EM 2015

Olá, pessoas! Como sempre, fiquei muito tempo sem postar por aqui. Mas, chega uma hora que a garganta entala e eu tenho que publicar em algum lugar. Hoje o texto é bem sério e eu pensei bastante antes de postá-lo. Espero que sirva como causador de conflito interno.



O Dênis leva uma banana para a sala de aula. Ele tem 8 anos de idade. No recreio, ao tirar o lanche para comer (como os outros colegas), ele ouve de seu amiguinho:
-Você gosta de colocar a banana na boca?
Todos riem.
Dênis, acostumado a ouvir trocadilhos com seu nome desde sempre, nunca mais leva uma banana para aula, e toda vez que vê que alguem levou, lembra do constrangimento, e repete a piada.
Joana briga com seu irmão. Ela tem 6 anos. Ele tem 10. Ele mostra o dedo do meio para ela e curiosa, ela pergunta a sua mãe do que se trata o gesto. A mãe fala, apressada, na tentativa de ignorar o questionamento e ignorando a ação do menino:
-Você é menina, não precisa de saber.
Joana,agora,sabe que, existem certos gestos que seu irmão pode fazer por ser homem e ela, nunca saberá pela mãe qual a origem do determinado do dedo.
A família reunida assiste o jogo da copa (masculina). Na emoção do momento, o pai solta alguns xingamentos, como "caralho", "cacete" e "porra". A filha mais nova, de 14 anos, também está emocionada. Ela grita "buceeeeeeeeeta" na cobrança falida de um pênalti. Todos olham para ela. O pai diz:
-Há certos xingamentos que não se fazem, nem na emoção do momento.
A menina se envergonha por ser repremida por usar um xingamento, na sua cabeça, do mesmo nível do pai.
Deise está grávida. No dia do ultrassom que descobriria o sexo do bebê, seu marido quis, insistentemente, acompanhar. O médico anunciou ser um menino, apontando para o pênis. O pai sorriu, e soltou:
-Pelo tamanho, dá pra ver que me puxou.
Deise finge achar engraçado, mas, por dentro, ela imagina o quanto sofrerá ao ouvir comentários do tipo por, agora, dois homens dentro da casa.
Quando foi que a sociedade separou o falocentrismo do machismo? Endeusar um pênis por se sentir atraído por pessoas que possuem um e endeusar um pênis por que possui um. Essa é a equação matemática do falocentrismo. Questiona-se a posição da mulher na vida social, no mundo coorporativo, dentro de casa. Todos esses questionamentos são válidos. Questiona-se o uso exaustivo do pênis como objeto de comparação a tudo em todos os âmbitos sociais? Todos esses questionamentos são ignorados e tidos como radicais.
A sociedade tem necessidade de se curvar perante a contextos sexuais. Contanto que, esse contexto sexual seja exclusivamente pertencente ao universo masculino.
A nudez feminina, em 2015, se mostra exclusivamente permitida como forma de padronização de algum tipo. Depois de décadas do uso da nudez como arma de revolução social, basta um "manda nudes" para destruir todo o poder de uma luta. Lutamos por isso? Para mandar nudes? Lutamos para ver Kim Kardashian postar fotos de gravidez nua (com um fim válido, diga-se de passagem), e ser chamada de doente por atenção? Lutamos para achar a Claudia Orrana linda, mas no momento que mostra seus pelos na Playboy, ela passa a ser uma piada?
O feminismo diz lutar pelo direito da mulher sobre seu corpo. Suas decisões devem ser respeitadas, porém, são super problematizadas quando anunciadas. 
Mayara canta eletrofunk. Mayara vai fazer um clipe e decide usar um short branco, pequeno e justo. Pata de camelo. Que ridículo.
Mariano canta sertanejo. Mariano vai fazer um show e decide usar uma fralda gigante, que mal cobre o que devia cobir. Que delícia. Vem ni mim. 
É até engraçado pensar nesse tipo de temática no meio que vivo. Tecnicamente, seria um absurdo pensar que pessoas tão engajadas em movimentos sociais de todos os tipos (incluindo feminismo e lgbt), se mostrassem tão sexistas com relação ao uso figurativo do pênis. Mas, não. O falocentrismo não tem limites e é enxergado como forma de mostrar o quanto se é liberal. Claro, isso tudo se você é homem e a piada é direcionada para homens. 

Além de pensar sobre o tema, comentem a visão de vocês. Preciso saber se é um incomodo pessoal ou se é coletivo.

Mil bjs!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PLAYLIST

Olá pessoas! Mais uma vez, minha playlist está nada coerente. Fazer o que se eu não consigo me conter e a ecleticidade (?) é maior que a coerência? 


Espero que vocês tenham gostado e não esqueçam de comentar o que você tem escutado :)

Mil beijos da diva!


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

BISCOITINHO DE CHOCOLATE SEM GLÚTEN/LACTOSE

Olá pessoas! No começo desse mês me propus a fazer um desafio e ficar 30 dias sem comer glúten, e para conseguir eu estou tentando adaptar receitas e também criar novas. Uma das coisas que com certeza eu vou sentir muita falta é o chocolate e sua praticidade: bolachas, bolos, toddy e ovomaltine. Afim de poder matar minha vontade de chocolate sem romper com a proposta, eu acabei criando uma receita dessas bem facinhas, que não tem nem farinha de trigo, nem outra fonte de glúten e também pode não ter lactose (fica à sua escolha usar manteiga ou margarina). O biscoito é daqueles bem fofinhos e eu desafio vocês a tentarem, principalmente Cíntia, que eu sei que adora receitas! hehe


Ingredientes:
-2 ovos
-1/4 de copo de açucar (eu usei orgânico, mas pode ser mascavo ou cristal comum)
-2 colheres de sopa de margarina (pode ser manteiga, se não tiver problema com a lactose)
-3/4 de copo de farinha de aveia
-3/4 de copo de aveia em flocos
-1/2 copo de cacau em pó
-1 colher de chá rasa de fermento em pó
-um punhado de amêndoa (substituível por castanha de caju, nozes, castanha do pará e etc)

Modo de preparo:
-pré aqueça o forno a 190º C
-misture os ovos, açucar
-adicione a margarina e bata até que ela se dissolva completamente
-misture o restante dos ingredientes
-deixe gelar por uns 30 minutos
-unte um tabuleiro ou use papel vegetal para os biscoitos não grudarem
-faca bolinhas com uma colher e não precisa preocupar muito com o espaçamento, porque eles não espalham muito
-asse por mais ou menos 20 minutos/até que eles comecem a rachar e estejam durinhos

Essa receita rende 25 biscoitinhos, eu usei colher de sopa bem cheia para medir cada um, mas você pode fazer do tamanho/formato que desejar. Espero que vocês façam e gostem, eu estou completamente em love!

Mil bjs da diva!




terça-feira, 26 de agosto de 2014

CINCO DICAS DA DIVA-COMO NÃO TER DOR DE CABEÇA EM 2014


Será mesmo que é possível viver num contexto pós moderno sem sentir aquela velha e clássica dor de cabeça? Vou dar algumas dicas para você evitar esse incomodo diário.
1- Não tenha um alarme
Acorde quando você puder, sem se limitar a horários e barulhos irritantes nas primeiras horas do dia.
2- Evite áreas urbanas
Não ser submetida a poluição (de todos os tipos) é uma maneira muito eficaz de impedir que buzinas, barulhos de construção, luzes de led  e cheiro desagradáveis atrapalhem o bom funcionamento da sua cabeça.
3- Dê um tempo nos aparelhos eletrônicos
Tanto os portáteis, quanto os domésticos nos deixam mais ansiosos. Quem precisa ficar checando o celular ou usar o computador é assistir televisão? 
4- Tente não pensar no futuro
Não ter planos para os próximos anos, ou próximas horas, pode parecer desesperador, te fazendo desregular as funções do seu corpo. Quem liga se você não tem uma profissão ou família? Tira um cochilo que a aflição passa!
5- Não organize muito suas tarefas
Nada melhor que surpresas na vida, não é? Ficar lembrando a cada 5min de um compromisso que é daqui a três dias é extremamente estressante, elimine isso da sua vide e procrastine como se não houvesse amanhã! 

Bom gente, por hoje é isso... Siga as dicas e acrescente alguma que você tem para compartilhar! Mil beijos da diva! 


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

mppiando - meu pio para o mundo

Olá, pessoas! Volto depois de um tempinho longe, mais uma vez. É engraçado demais quando eu lembro desse lugar e começo a ter uma vontade imensa de não deixar ele morrer. Ver meus próprios posts e depois posts feito por colaboradores maravilhosos, me estimula a não deixar de ter esse lugar como um canto que eu possa escrever seja o que for, sabendo que só lê quem se importa. Muitas vezes, pela proposta inicial do blog, me senti limitada quanto ao conteúdo a ser abordado. Moda, música, cinema, fotografia e outras manifestações de arte são temas que eu adoro, mas tenho outros tópicos que gostaria de expor. Mudei o nome. Eu mudei. A partir de agora, esse blog não tem tema fixo.